Visita técnica a produtores de Borrazópolis para Monitoramento estadual da ocorrência de lagartas do grupo Heliothinae na safra da soja 2013/2014 22/01/2014 - 15:20
No dia 15 de janeiro de 2014, fiscais de defesa agropecuária da Adapar, lotados na Gerência de Sanidade Vegetal e nas Unidades Regionais de Sanidade Agropecuária de Ivaiporã e Apucarana, acompanhados de pesquisadores da Embrapa Soja e do Iapar, realizaram visita técnica em propriedades rurais no Município de Borrazópolis, com objetivo verificar in loco nível de presença de lagartas do grupo Heliothinae.
Foram visitadas três propriedades, sendo uma delas integrante da rede de monitoramento e duas com problemas de ataque de lagartas, identificadas pelos fiscais de defesa agropecuária da região.
Na ocasião, foram coletadas amostras para identificação das lagartas e plantas inteiras para análise dos danos, pelos pesquisadores presentes. As vistorias tiveram por objetivo observar se existe a presença de lagartas do grupo Heliothinae, de inimigos naturais e os tratos culturais realizados em cada área. Os resultados são apresentados na TABELA 1.
Foram visitadas três propriedades, sendo uma delas integrante da rede de monitoramento e duas com problemas de ataque de lagartas, identificadas pelos fiscais de defesa agropecuária da região.
Na ocasião, foram coletadas amostras para identificação das lagartas e plantas inteiras para análise dos danos, pelos pesquisadores presentes. As vistorias tiveram por objetivo observar se existe a presença de lagartas do grupo Heliothinae, de inimigos naturais e os tratos culturais realizados em cada área. Os resultados são apresentados na TABELA 1.
A Área 1 é um dos locais de monitoramento para identificação de lagartas do grupo Heliothinae no estado do Paraná, pela ADAPAR. Nesse local, não foram encontrados danos e nem exemplares de lagartas para coleta.
Na Área 2A foram encontrados poucos danos, assim como poucos exemplares de lagartas. Nesse local foram coletadas três amostras (ao acaso) de plantas inteiras de soja, com 10 plantas cada amostra, para estimar o dano às vagens. Os resultados são apresentados na TABELA 2.
Na Área 2B, observaram-se maiores danos às vagens da soja, mas não foram encontradas lagartas ou outra praga causadora dos mesmos. Na semana anterior à visita técnica foi relatada a presença de muitas lagartas com características visuais do grupo Heliothinae. Fato que levou o proprietário a realizar aplicação de inseticidas e controlar a população de pragas.
Foram coletadas 3 amostras de plantas ao acaso, com 10 plantas cada. O resultado da análise das plantas para a Área 2B, feito pela Embrapa Soja, pode ser observado na TABELA 3.
Na Área 2, os locais A e B são separados por uma estrada rural. As propriedades pertencem a diferentes produtores e os tratos culturais empregados diferem, fato que pode ser observado no resultado das análises apresentados nas TABELAS 2 e 3.
O resultado das avaliações das amostras de plantas de soja, apresentados nas TABELAS 2 e 3, mostrou uma intensidade de ataque por lagartas de Heliothinae bastante significativa na área 2B (Tabela 3). Plantas da área 2B apresentaram, na média, 62,12 vagens por planta, com um percentual de 23,51% de vagens com dano causado por lagartas do grupo Helothinae. Os valores para a área A foram, na média, de 55,23 vagens/planta e um ataque nas vagens de 8,75% por Heliothinae.
Os valores obtidos nos dois locais da Área 2 reforçam a importância e a necessidade do monitoramento dessas lagartas nas lavouras de soja desde a fase vegetativa e com maior intensidade na fase reprodutiva das plantas. A tomada de decisão de aplicação deve ser efetivada sempre que a praga atingir o nível de controle, ou seja, de 2 lagartas/m no período reprodutivo. Aplicações calendarizadas não são indicadas para o controle de nenhuma praga, tampouco para o manejo das lagartas de Heliothinae, podendo muitas vezes aplicações de inseticidas ocorrerem quando os danos já foram causados às vagens.
Portanto, essas informações devem ser amplamente divulgadas aos produtores, que devem monitorar suas lavouras com maior cuidado e regularidade, para então tomar as medidas de controle por meio de orientação técnica especializada.
Na Área 2A foram encontrados poucos danos, assim como poucos exemplares de lagartas. Nesse local foram coletadas três amostras (ao acaso) de plantas inteiras de soja, com 10 plantas cada amostra, para estimar o dano às vagens. Os resultados são apresentados na TABELA 2.
Na Área 2B, observaram-se maiores danos às vagens da soja, mas não foram encontradas lagartas ou outra praga causadora dos mesmos. Na semana anterior à visita técnica foi relatada a presença de muitas lagartas com características visuais do grupo Heliothinae. Fato que levou o proprietário a realizar aplicação de inseticidas e controlar a população de pragas.
Foram coletadas 3 amostras de plantas ao acaso, com 10 plantas cada. O resultado da análise das plantas para a Área 2B, feito pela Embrapa Soja, pode ser observado na TABELA 3.
Na Área 2, os locais A e B são separados por uma estrada rural. As propriedades pertencem a diferentes produtores e os tratos culturais empregados diferem, fato que pode ser observado no resultado das análises apresentados nas TABELAS 2 e 3.
O resultado das avaliações das amostras de plantas de soja, apresentados nas TABELAS 2 e 3, mostrou uma intensidade de ataque por lagartas de Heliothinae bastante significativa na área 2B (Tabela 3). Plantas da área 2B apresentaram, na média, 62,12 vagens por planta, com um percentual de 23,51% de vagens com dano causado por lagartas do grupo Helothinae. Os valores para a área A foram, na média, de 55,23 vagens/planta e um ataque nas vagens de 8,75% por Heliothinae.
Os valores obtidos nos dois locais da Área 2 reforçam a importância e a necessidade do monitoramento dessas lagartas nas lavouras de soja desde a fase vegetativa e com maior intensidade na fase reprodutiva das plantas. A tomada de decisão de aplicação deve ser efetivada sempre que a praga atingir o nível de controle, ou seja, de 2 lagartas/m no período reprodutivo. Aplicações calendarizadas não são indicadas para o controle de nenhuma praga, tampouco para o manejo das lagartas de Heliothinae, podendo muitas vezes aplicações de inseticidas ocorrerem quando os danos já foram causados às vagens.
Portanto, essas informações devem ser amplamente divulgadas aos produtores, que devem monitorar suas lavouras com maior cuidado e regularidade, para então tomar as medidas de controle por meio de orientação técnica especializada.
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