Reestruturação de viveiros dizimados pela praga vespa-da-galha do eucalipto
Prejuízos econômicos e sociais que a introdução de uma praga causa e
a importância da vigilância fitossanitária constante
07/11/2014 - 17:14
A vespa-da-galha vem causando prejuízos às plantações de eucalipto em todo o mundo, comprometendo, sobretudo, a produção de mudas e as plantações jovens. No Brasil a presença da praga foi inicialmente registrada no nordeste da Bahia, a partir de 2008, e disseminou-se para outras regiões a partir de 2010.
No Paraná foi observada a partir de dezembro de 2011, em mudas de Eucalyptus camaldulensis na região de Maringá, norte do Paraná. Após essa detecção o inseto tem se dispersado para outras regiões produtoras do estado. No início de 2013 foi identificada nos municípios de Medianeira e Serranópolis do Iguaçu, no oeste paranaense. Essa dispersão foi confirmada por laudos laboratoriais do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti – CDME, em análises de amostras de mudas de eucalipto da espécie Eucaliptus grandis, coletadas por Fiscais de Defesa Agropecuária da ADAPAR.
A VESPA-DE-GALHA - A vespa-de-galha, Leptocybe invasa Fisher and LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae), é de origem Australiana. Trata-se de um inseto fitófago, cuja fase larval ocorre no interior da nervura principal das folhas, nos pecíolos e ramos novos formando galhas. A coloração das galhas varia de verde brilhante quando recém-formada, passando a rosa-avermelhado brilhante numa fase intermediária e vermelho escuro sem brilho, quando ocorre a emergência do adulto. Com a deformação nas folhas e brotações ocorrerá a redução do crescimento, podendo ocorrer mortalidade em plantas jovens. A infestação pela praga exigiu a destruição das mudas produzidas por viveiros como forma de controle fitossanitário.
AÇÃO DA DEFESA AGROPECUÁRIA - A ADAPAR, em parceria com a Embrapa Florestas, desenvolveu um plano de monitoramento para a praga no Estado do Paraná. O monitoramento da vespa-da-galha do eucalipto foi iniciado em julho de 2013, com 10 pontos iniciais, e a partir de fevereiro de 2014 foram instalados mais 10 pontos.
Com esse projeto será possível localizar as regiões onde o inseto já está presente, acompanhar a dispersão, identificar quais as principais espécies de eucalipto mais suscetíveis e a existência de controladores biológicos da praga. Essas informações serão importantes no desenvolvimento de estratégias para o manejo da praga em viveiros e plantios de eucalipto.
Para se estabelecer um viveiro de produção de mudas florestais é necessária a contratação de um responsável técnico pela produção, a inscrição do viveiro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para obtenção do Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). Paralelamente, é necessário o cadastro na ADAPAR.
Os produtores de mudas florestais estão sendo orientados quanto aos procedimentos para evitar a infestação ou reinfestação da praga, evitando prejuízos econômicos próprios e a empreendimentos rurais de terceiros.
No Paraná foi observada a partir de dezembro de 2011, em mudas de Eucalyptus camaldulensis na região de Maringá, norte do Paraná. Após essa detecção o inseto tem se dispersado para outras regiões produtoras do estado. No início de 2013 foi identificada nos municípios de Medianeira e Serranópolis do Iguaçu, no oeste paranaense. Essa dispersão foi confirmada por laudos laboratoriais do Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti – CDME, em análises de amostras de mudas de eucalipto da espécie Eucaliptus grandis, coletadas por Fiscais de Defesa Agropecuária da ADAPAR.
A VESPA-DE-GALHA - A vespa-de-galha, Leptocybe invasa Fisher and LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae), é de origem Australiana. Trata-se de um inseto fitófago, cuja fase larval ocorre no interior da nervura principal das folhas, nos pecíolos e ramos novos formando galhas. A coloração das galhas varia de verde brilhante quando recém-formada, passando a rosa-avermelhado brilhante numa fase intermediária e vermelho escuro sem brilho, quando ocorre a emergência do adulto. Com a deformação nas folhas e brotações ocorrerá a redução do crescimento, podendo ocorrer mortalidade em plantas jovens. A infestação pela praga exigiu a destruição das mudas produzidas por viveiros como forma de controle fitossanitário.
AÇÃO DA DEFESA AGROPECUÁRIA - A ADAPAR, em parceria com a Embrapa Florestas, desenvolveu um plano de monitoramento para a praga no Estado do Paraná. O monitoramento da vespa-da-galha do eucalipto foi iniciado em julho de 2013, com 10 pontos iniciais, e a partir de fevereiro de 2014 foram instalados mais 10 pontos.
Com esse projeto será possível localizar as regiões onde o inseto já está presente, acompanhar a dispersão, identificar quais as principais espécies de eucalipto mais suscetíveis e a existência de controladores biológicos da praga. Essas informações serão importantes no desenvolvimento de estratégias para o manejo da praga em viveiros e plantios de eucalipto.
Para se estabelecer um viveiro de produção de mudas florestais é necessária a contratação de um responsável técnico pela produção, a inscrição do viveiro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para obtenção do Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM). Paralelamente, é necessário o cadastro na ADAPAR.
Os produtores de mudas florestais estão sendo orientados quanto aos procedimentos para evitar a infestação ou reinfestação da praga, evitando prejuízos econômicos próprios e a empreendimentos rurais de terceiros.