Fiscais da Adapar participam de reunião técnica sobre problemas fitossanitários na cultura do Maracujá. 18/03/2016 - 16:57
Fiscais de Defesa Agropecuária (FDA), engenheiros agrônomos da Gerência de Sanidade Vegetal (GSV), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), das unidades regionais de Campo Mourão, Umuarama, Maringá, Paranavaí e Ivaiporã; participaram no dia 08 de março de uma reunião técnica sobre problemas fitossanitários na cultura do maracujá, no município de Corumbataí do Sul, região de Campo Mourão.
Recentemente, a doença causada pelo vírus do endurecimento dos frutos, Cowpea aphid-borne mosaic vírus (CABMV), tem se alastrado pelas regiões produtoras do Estado, em especial em lavouras de agricultores que integram a Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul – Coaprocor, pondo em risco o cultivo regional da fruta e provocando sérios prejuízos aos produtores, em função do seu grande potencial destrutivo.
A reunião, realizada pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), em parceria com a Coaprocor, trouxe informações a respeito do histórico da ocorrência da doença na região, bem como a proposição de técnicas de manejo, em especial sobre o cultivo de apenas 1 (um) ciclo para a cultura do Maracujá. Na sequência foram realizadas visitas aos experimentos conduzidos pelo Iapar e em produtores associados da Coaprocor que estão adotando o manejo preconizado. A apresentação contou com a participação de técnicos da Cooperativa, da Emater e de pesquisadores do Iapar, dentre eles o Dr. Pedro Antonio M. Auler, gerente técnico do Projeto de Fruticultura da região Noroeste do Paraná e líder do programa de fruticultura do Iapar.
Segundo os pesquisadores, uma forma de conviver com os problemas fitossanitários, principalmente a doença CABMV, seria a utilização da tecnologia baseada no cultivo de apenas um ciclo da cultura, a partir de mudas maiores tutoradas e produzidas em ambiente protegido. Essa tecnologia tem sido utilizada com sucesso em alguns municípios do Estado de São Paulo onde a ocorrência de CABMV é endêmica. Dentro dessa proposta, ao término do ciclo, entre o final de julho e começo de agosto, os pomares de uma determinada região precisam ser eliminados em conjunto para garantir um vazio sanitário de pelo menos 20 dias, retomando os plantios a partir do mês de setembro.
Deste modo, a participação dos FDA da Adapar, além de permitir o conhecimento e discussão dos resultados dos experimentos conduzidos naquele município, também teve como objetivo treinar os profissionais quanto ao reconhecimento das doenças que afetam a cultura, tendo em vista a necessidade de realizar levantamentos fitossanitários. Outra questão importante foi a discussão de aspectos técnicos e legais de eventual normatização da cultura instituindo um vazio sanitário, como forma de minimizar os prejuízos econômicos causados pelo vírus CABMV e outros problemas fitossanitários.
Segundo a FDA da Adapar Losani Perotti, a reunião contribuiu para aprofundar o entendimento da demanda existente aos serviços de defesa agropecuária e conhecer mais a respeito do cultivo do maracujá e dos principais problemas fitossanitários, executando assim os serviços de campo de forma mais eficiente. Outro aspecto fundamental que ela ressaltou, foi para a necessidade de obtenção pela pesquisa, de mais informações a respeito do comportamento do vírus e dos vetores, para que uma possível medida legal que implemente o vazio sanitário seja realmente efetiva.
Ao término da reunião, ficou clara a necessidade de que as medidas já adotadas no estado de São Paulo, devem ser implementadas na região. Outra definição foi a de que, assim que os resultados dos experimentos forem compilados, será realizado um dia de campo para debatê-los, visando em especial a apresentação dos resultados econômicos obtidos.
A tecnologia que começou a ser validada pelo Iapar em 2015, com unidades instaladas em Londrina e Corumbataí do Sul, sendo que o órgão de pesquisa prevê também a instalação de novos experimentos com maracujá nos municípios de Paranavaí, Umuarama e Cianorte, como parte do projeto de Fruticultura da região Noroeste.
Segundo Paulo Marques, coordenador do Programa de Vigilância e Prevenção de Pragas da Fruticultura da Adapar, muitas questões técnicas ainda precisam ser discutidas e definidas pela pesquisa para a obtenção de um manejo padrão para a cultura do maracujá que possa ser utilizado em todas as regiões produtoras do Estado. No entanto, como o CABMV é limitante para a cultura e já está disseminado nas principais regiões produtoras, o aprimoramento e a validação do sistema de cultivo de 1 ciclo será fundamental para que os produtores consigam produzir em áreas com viroses.
Após a validação desse sistema, será necessário definir uma estratégia de divulgação, junto com a assistência técnica, para que todos (produtores e técnicos) conheçam, acreditem e adotem o “novo” manejo para a cultura. Paralelamente, com o aval da pesquisa, deverão ser promovidos seminários regionais e dias de campo de divulgação dessa tecnologia aos produtores e técnicos e também, para a discussão de possível normatização pela Adapar desse manejo técnico para a cultura do maracujá.
Recentemente, a doença causada pelo vírus do endurecimento dos frutos, Cowpea aphid-borne mosaic vírus (CABMV), tem se alastrado pelas regiões produtoras do Estado, em especial em lavouras de agricultores que integram a Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Corumbataí do Sul – Coaprocor, pondo em risco o cultivo regional da fruta e provocando sérios prejuízos aos produtores, em função do seu grande potencial destrutivo.
A reunião, realizada pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), em parceria com a Coaprocor, trouxe informações a respeito do histórico da ocorrência da doença na região, bem como a proposição de técnicas de manejo, em especial sobre o cultivo de apenas 1 (um) ciclo para a cultura do Maracujá. Na sequência foram realizadas visitas aos experimentos conduzidos pelo Iapar e em produtores associados da Coaprocor que estão adotando o manejo preconizado. A apresentação contou com a participação de técnicos da Cooperativa, da Emater e de pesquisadores do Iapar, dentre eles o Dr. Pedro Antonio M. Auler, gerente técnico do Projeto de Fruticultura da região Noroeste do Paraná e líder do programa de fruticultura do Iapar.
Segundo os pesquisadores, uma forma de conviver com os problemas fitossanitários, principalmente a doença CABMV, seria a utilização da tecnologia baseada no cultivo de apenas um ciclo da cultura, a partir de mudas maiores tutoradas e produzidas em ambiente protegido. Essa tecnologia tem sido utilizada com sucesso em alguns municípios do Estado de São Paulo onde a ocorrência de CABMV é endêmica. Dentro dessa proposta, ao término do ciclo, entre o final de julho e começo de agosto, os pomares de uma determinada região precisam ser eliminados em conjunto para garantir um vazio sanitário de pelo menos 20 dias, retomando os plantios a partir do mês de setembro.
Deste modo, a participação dos FDA da Adapar, além de permitir o conhecimento e discussão dos resultados dos experimentos conduzidos naquele município, também teve como objetivo treinar os profissionais quanto ao reconhecimento das doenças que afetam a cultura, tendo em vista a necessidade de realizar levantamentos fitossanitários. Outra questão importante foi a discussão de aspectos técnicos e legais de eventual normatização da cultura instituindo um vazio sanitário, como forma de minimizar os prejuízos econômicos causados pelo vírus CABMV e outros problemas fitossanitários.
Segundo a FDA da Adapar Losani Perotti, a reunião contribuiu para aprofundar o entendimento da demanda existente aos serviços de defesa agropecuária e conhecer mais a respeito do cultivo do maracujá e dos principais problemas fitossanitários, executando assim os serviços de campo de forma mais eficiente. Outro aspecto fundamental que ela ressaltou, foi para a necessidade de obtenção pela pesquisa, de mais informações a respeito do comportamento do vírus e dos vetores, para que uma possível medida legal que implemente o vazio sanitário seja realmente efetiva.
Ao término da reunião, ficou clara a necessidade de que as medidas já adotadas no estado de São Paulo, devem ser implementadas na região. Outra definição foi a de que, assim que os resultados dos experimentos forem compilados, será realizado um dia de campo para debatê-los, visando em especial a apresentação dos resultados econômicos obtidos.
A tecnologia que começou a ser validada pelo Iapar em 2015, com unidades instaladas em Londrina e Corumbataí do Sul, sendo que o órgão de pesquisa prevê também a instalação de novos experimentos com maracujá nos municípios de Paranavaí, Umuarama e Cianorte, como parte do projeto de Fruticultura da região Noroeste.
Segundo Paulo Marques, coordenador do Programa de Vigilância e Prevenção de Pragas da Fruticultura da Adapar, muitas questões técnicas ainda precisam ser discutidas e definidas pela pesquisa para a obtenção de um manejo padrão para a cultura do maracujá que possa ser utilizado em todas as regiões produtoras do Estado. No entanto, como o CABMV é limitante para a cultura e já está disseminado nas principais regiões produtoras, o aprimoramento e a validação do sistema de cultivo de 1 ciclo será fundamental para que os produtores consigam produzir em áreas com viroses.
Após a validação desse sistema, será necessário definir uma estratégia de divulgação, junto com a assistência técnica, para que todos (produtores e técnicos) conheçam, acreditem e adotem o “novo” manejo para a cultura. Paralelamente, com o aval da pesquisa, deverão ser promovidos seminários regionais e dias de campo de divulgação dessa tecnologia aos produtores e técnicos e também, para a discussão de possível normatização pela Adapar desse manejo técnico para a cultura do maracujá.