Ações de vigilância fitossanitária subsidiam a exportação de tabaco para China 24/11/2014 - 16:50
O trabalho de monitoramento desenvolvido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar viabilizou a liberação da exportação do tabaco, pois comprovou que o Estado é livre da praga quarentenária Peronospora tabacina, alavancando a exportação do Estado.
O tabaco é atualmente a cultura não alimentícia mais importante da agricultura mundial. O Brasil é o 2º maior produtor, sendo que cerca de 85% dessa produção é exportada. O mofo azul é a principal praga da cultura do fumo, causada pelo fungo Peronospora tabacina, que danifica as folhas inviabilizando-as.
A região sul do Brasil produz mais de 97% do tabaco brasileiro. O Rio Grande do Sul é o principal produtor (52%), seguido de Santa Catarina (29%) e Paraná (19%). Na safra 2013/14 foram plantados 347 mil hectares, com 735 mil toneladas produzidas em 651 municípios e uma receita para os produtores superior a R$ 5,3 bilhões.
A China tem sido um importante comprador do produto brasileiro, desde 2012, no entanto a restrição à expansão da exportação àquele país relaciona-se à praga mofo azul, praga quarentenária, que é considerada restritiva para ingresso do produto no território Chinês.
Como forma de ampliar o comércio entre os dois países em 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa estabeleceu os procedimentos para o monitoramento do mofo azul, visando a exportação de tabaco (Nicotiana tabacum) produzido no Brasil para a China, por meio da Instrução Normativa Nº 3, de 28 de fevereiro.
A partir do procedimento estabelecido na IN as empresas tabacoleiras interessadas em exportar, juntamente com os produtores, o Mapa e as Agências estaduais de defesa agropecuária realizam o processo de monitoramento.
Em janeiro de 2013 uma comitiva chinesa esteve no Brasil para avaliar a sanidade do tabaco produzido no Paraná e em Santa Catarina. No Paraná, a Adapar, a Universidade de Santa Cruz do Sul, o Sinditabaco e as empresas tabacoleiras estiveram presentes nas propriedades vistoriadas.
Nesse processo, o objetivo da missão chinesa foi o de auditar o processo de cultivo, armazenamento e transporte do fumo e avaliar os resultados de monitoramento e análise laboratoriais do tabaco (quanto à ausência do mofo azul) produzidos no Paraná e Santa Catarina.
Como resultado positivo do processo de monitoramento realizado e comprovado pela missão chinesa, no dia 14 de novembro de 2014, a China ampliou o protocolo de importação do tabaco brasileiro, pela Agência de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China. Com essa medida, a produção catarinense e paranaense também poderá ser exportada ao mercado chinês, que é o maior importador do produto brasileiro do Extremo Oriente.
No Paraná, a Adapar vem monitorando o mofo azul na cultura do tabaco desde 2013, em atenção a IN MAPA nº 3/ 2012. Em 2013, foram fiscalizadas 126 propriedades produtoras, do conjunto de produtores aptos à exportação, para comprovação do processo de produção e da ausência do mofo azul nas lavouras de tabaco paranaenses. Em 2014, até o momento, foram realizadas cerca de 187 fiscalizações, outras ainda serão acontecerão até o final de dezembro e tanto as inspeções como os laudos de coletas de amostras demonstraram que a praga não está presente no Estado.
O tabaco é atualmente a cultura não alimentícia mais importante da agricultura mundial. O Brasil é o 2º maior produtor, sendo que cerca de 85% dessa produção é exportada. O mofo azul é a principal praga da cultura do fumo, causada pelo fungo Peronospora tabacina, que danifica as folhas inviabilizando-as.
A região sul do Brasil produz mais de 97% do tabaco brasileiro. O Rio Grande do Sul é o principal produtor (52%), seguido de Santa Catarina (29%) e Paraná (19%). Na safra 2013/14 foram plantados 347 mil hectares, com 735 mil toneladas produzidas em 651 municípios e uma receita para os produtores superior a R$ 5,3 bilhões.
A China tem sido um importante comprador do produto brasileiro, desde 2012, no entanto a restrição à expansão da exportação àquele país relaciona-se à praga mofo azul, praga quarentenária, que é considerada restritiva para ingresso do produto no território Chinês.
Como forma de ampliar o comércio entre os dois países em 2012, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa estabeleceu os procedimentos para o monitoramento do mofo azul, visando a exportação de tabaco (Nicotiana tabacum) produzido no Brasil para a China, por meio da Instrução Normativa Nº 3, de 28 de fevereiro.
A partir do procedimento estabelecido na IN as empresas tabacoleiras interessadas em exportar, juntamente com os produtores, o Mapa e as Agências estaduais de defesa agropecuária realizam o processo de monitoramento.
Em janeiro de 2013 uma comitiva chinesa esteve no Brasil para avaliar a sanidade do tabaco produzido no Paraná e em Santa Catarina. No Paraná, a Adapar, a Universidade de Santa Cruz do Sul, o Sinditabaco e as empresas tabacoleiras estiveram presentes nas propriedades vistoriadas.
Nesse processo, o objetivo da missão chinesa foi o de auditar o processo de cultivo, armazenamento e transporte do fumo e avaliar os resultados de monitoramento e análise laboratoriais do tabaco (quanto à ausência do mofo azul) produzidos no Paraná e Santa Catarina.
Como resultado positivo do processo de monitoramento realizado e comprovado pela missão chinesa, no dia 14 de novembro de 2014, a China ampliou o protocolo de importação do tabaco brasileiro, pela Agência de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China. Com essa medida, a produção catarinense e paranaense também poderá ser exportada ao mercado chinês, que é o maior importador do produto brasileiro do Extremo Oriente.
No Paraná, a Adapar vem monitorando o mofo azul na cultura do tabaco desde 2013, em atenção a IN MAPA nº 3/ 2012. Em 2013, foram fiscalizadas 126 propriedades produtoras, do conjunto de produtores aptos à exportação, para comprovação do processo de produção e da ausência do mofo azul nas lavouras de tabaco paranaenses. Em 2014, até o momento, foram realizadas cerca de 187 fiscalizações, outras ainda serão acontecerão até o final de dezembro e tanto as inspeções como os laudos de coletas de amostras demonstraram que a praga não está presente no Estado.