Treinamento em Londrina reforça inspeção de colheitadeiras para preservar agricultura no Paraná 29/11/2023 - 10:22

Londrina sedia, nesta semana, uma capacitação estratégica conduzida pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Paraná (Senar/PR). O evento, na concessionária New Agro, concentra-se na inspeção de colheitadeiras, orientando servidores da Adapar sobre as ações necessárias para evitar a disseminação de plantas daninhas.

Os participantes dividem-se em duas turmas: a primeira, de 27 a 29 de novembro, e a segunda, de 29 de novembro a 1º de dezembro. Integram o treinamento 31 servidores dos Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário - PFTAs que atuam no controle do transporte de colheitadeiras provenientes principalmente do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para utilização no Paraná.

A capacitação busca aprimorar os procedimentos de limpeza e inspeção, com enfoque especial na prevenção da disseminação de sementes de Amaranthus Palmeri. Durante o evento, o protocolo de inspeção desenvolvido pelo Senar está sendo minuciosamente aplicado.

O objetivo principal é capacitar os servidores para procedimentos de fiscalização implementados nos PFTAs e nas fiscalizações volantes, para mitigar o risco de introdução de A. palmeri no Paraná, principalmente pelo trânsito de máquinas, implementos e, em especial, de colheitadeiras.

FISCALIZAÇÕES - A Adapar realizou um mapeamento detalhado das colheitadeiras provenientes de regiões de risco. Além disso, os locais de utilização dessas máquinas e outras propriedades consideradas de risco foram inspecionados, totalizando mais de 900 inspeções em áreas produtivas somente em 2023. Até o momento, não foram identificadas ocorrências de Amaranthus Palmieri no estado. As atividades de treinamento e inspeção têm como objetivo dar continuidade às ações de prevenção da introdução da praga no Paraná.

CONTENÇÃO – O Amaranthus palmeri é uma planta daninha exótica de crescimento rápido e extremamente agressiva. É uma espécie com grande capacidade competitiva, que pode levar a perdas significativas de produtividade. Nas áreas com ocorrência da planta, pode reduzir a produtividade em até 90%. O controle ineficiente pode até inviabilizar a colheita, aumentando o uso de herbicidas e os custos de produção, podendo gerar prejuízos para a agricultura paranaense.