Os números foram apresentados em reunião na manhã desta segunda-feira (23), com participação de representantes da Adapar, Ministério da Agricultura, Seab e Sindiavipar

O Paraná realizou mais de 2610 ações de fiscalizações no controle da influenza aviária (H5N1) no litoral do Estado. Os dados foram apresentados na manhã desta segunda-feira (23) em Curitiba, durante reunião da Adapar, por meio da Gerência de Saúde Animal (GSA), e de representantes do Ministério da Agricultura, Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab) e do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar).

A exposição teve o objetivo de mostrar a atuação da Adapar em conjunto com o setor agropecuária no combate à doença. O vírus é altamente contagioso e afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres e, ocasionalmente, pode afetar mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, bem como o homem.

Conforme informações da GSA, o Brasil teve no último trimestre (Agosto – Outubro) 128 focos da influenza aviária, dos quais 12 concentrados no Estado do Paraná. As ocorrências foram registradas no litoral paranaense, onde se concentraram os trabalhos de análise e prevenção de contaminações maiores. A operação contou também com apoio dos municípios envolvidos e demais entidades públicas.

“Foi realizada uma força-tarefa com mais de 40 servidores para atuação na mitigação dos focos de Influenza. Os trabalhos e atendimentos foram feitos independentemente do dia, inclusive em feriado e finais de semanas. Todos os horários tiveram atuação para controle e prevenção do vírus” expôs Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal (GSA).

No total foram realizadas mais de 2610 fiscalizações na operação. “O foco dos trabalhos concentrou em regiões mais atingidas, como foi o caso do litoral. Porém a vigilância continuará para acompanhamento e para estarmos preparados para todos os cenários possíveis” reforça Rafael.

“É um trabalho que tem ótimo resultado, temos dados contundentes. A vigilância continua, com o reforço da nossa consciência destes trabalhos em conjunto para termos um caminho a seguir neste controle” afirma o diretor-presidente Otamir César Martins.

Ainda segundo o presidente, o trabalho foi necessário para obter o menor impacto possível nas produções do setor avícola. “Isso demonstra o valor do Paraná. A união com o setor privado e apoio do Estado para trilhar caminhos em conjuntos” finaliza Martins.