Paraná é reconhecido pelo sucesso no controle do cancro cítrico 17/11/2016 - 17:10
O estado do Paraná tem tido sucesso, com reconhecimento nacional, no controle do cancro cítrico. A estratégia adotada no Estado desde 1990, para as regiões norte e noroeste, tendo como base as pesquisas do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e o controle da doença, e não mais de erradicação da planta doente, em áreas onde a doença é considerada endêmica. Esta estratégia está em acordo com as normas estabelecidas na Instrução Normativa nº 37 de 2016 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estabelece quatro cenários: área com Praga Ausente; área Livre da Praga (ALP); área sob Erradicação ou Supressão e Área sob Sistema de Mitigação de Risco (SMR).
“Há cerca de 25 anos, temos acompanhado de perto as práticas de produção da citricultura no Estado, com base no controle estratégico da doença”, afirma José Croce Filho, Fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar e coordenador da área de sanidade da citricultura.
O bom desempenho do Paraná, levou os organizadores do Seminário Internacional de Citricultura, promovido pela Secretaria da Agricultura de São Paulo e pelo Fundecitrus, a convidar a Adapar para dar depoimento sobre sua experiência no controle estratégico da praga. O evento sobre “Mitigação de Risco para Cancro Cítrico” ocorreu em Cordeirópolis/SP, no dia 08 de novembro, e contou com autoridades ligadas à área, o secretário da agricultura do estado de São Paulo, o presidente do Fundecitrus, representantes da indústria, comerciantes, profissionais da agronomia, pesquisadores e produtores de citros.
Com a publicação da Instrução Normativa, o MAPA estabeleceu o prazo de março de 2017 para que as Unidades da Federação que tem exploração comercial de citros, procedam com o mapeamento das diversas regiões, indicando quais as áreas de seus territórios estarão sob uma ou várias das condições estabelecidas.
O Paraná foi pioneiro no Brasil na adoção de práticas para a mitigação de risco, iniciando com a implantação de pomares novos em áreas totalmente saneadas da doença, o plantio somente das variedades recomendadas pelo Iapar, a proteção das plantas de citros com os quebra ventos, para que não sofram nenhum ferimento provocado pelo vento e a pulverização preventiva com produtos à base de cobre. Com isso o produtor conseguiu colher frutos de pomares com a presença da bactéria, porém sem a lesão da doença.
Na segunda etapa, ou seja, no beneficiamento de frutos oriundos daquelas áreas, o Estado estabeleceu que os frutos deveriam ser tratados com solução de hipoclorito de sódio, na concentração de 200 ppm em imersão por 2 minutos. Este procedimento garante que os frutos que vão ao mercado, estarão livres de lesões de casca e sem a presença da bactéria, minimizando os riscos da disseminação da praga para regiões livres.
A Adapar, através dos seus fiscais, já vem monitorando a ocorrência da praga através de coleta e análises oficiais de amostras de frutos e folhas oriundas de todo o território paranaense desde 2013, o que facilitará a apresentação do status fitossanitário ao MAPA, em marco de 2017.
Saiba mais sobre Cancro Cítrico (clique aqui)
“Há cerca de 25 anos, temos acompanhado de perto as práticas de produção da citricultura no Estado, com base no controle estratégico da doença”, afirma José Croce Filho, Fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar e coordenador da área de sanidade da citricultura.
O bom desempenho do Paraná, levou os organizadores do Seminário Internacional de Citricultura, promovido pela Secretaria da Agricultura de São Paulo e pelo Fundecitrus, a convidar a Adapar para dar depoimento sobre sua experiência no controle estratégico da praga. O evento sobre “Mitigação de Risco para Cancro Cítrico” ocorreu em Cordeirópolis/SP, no dia 08 de novembro, e contou com autoridades ligadas à área, o secretário da agricultura do estado de São Paulo, o presidente do Fundecitrus, representantes da indústria, comerciantes, profissionais da agronomia, pesquisadores e produtores de citros.
Com a publicação da Instrução Normativa, o MAPA estabeleceu o prazo de março de 2017 para que as Unidades da Federação que tem exploração comercial de citros, procedam com o mapeamento das diversas regiões, indicando quais as áreas de seus territórios estarão sob uma ou várias das condições estabelecidas.
O Paraná foi pioneiro no Brasil na adoção de práticas para a mitigação de risco, iniciando com a implantação de pomares novos em áreas totalmente saneadas da doença, o plantio somente das variedades recomendadas pelo Iapar, a proteção das plantas de citros com os quebra ventos, para que não sofram nenhum ferimento provocado pelo vento e a pulverização preventiva com produtos à base de cobre. Com isso o produtor conseguiu colher frutos de pomares com a presença da bactéria, porém sem a lesão da doença.
Na segunda etapa, ou seja, no beneficiamento de frutos oriundos daquelas áreas, o Estado estabeleceu que os frutos deveriam ser tratados com solução de hipoclorito de sódio, na concentração de 200 ppm em imersão por 2 minutos. Este procedimento garante que os frutos que vão ao mercado, estarão livres de lesões de casca e sem a presença da bactéria, minimizando os riscos da disseminação da praga para regiões livres.
A Adapar, através dos seus fiscais, já vem monitorando a ocorrência da praga através de coleta e análises oficiais de amostras de frutos e folhas oriundas de todo o território paranaense desde 2013, o que facilitará a apresentação do status fitossanitário ao MAPA, em marco de 2017.
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