Paraná discute estratégia para se tornar área livre de aftosa sem vacinação 27/03/2017 - 13:50

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - Adapar, autarquia vinculada a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, mantem sua agenda de trabalho focada na estruturação de defesa agropecuária cada vez mais sólida para avançar no status de área livre de aftosa sem vacinação.

O pleito de área livre de aftosa sem vacinação foi a pauta da reunião do Conselho de Administração da Adapar, dia 20 de março, presidida pelo Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que destacou a importância do fortalecimento de toda cadeia de produção de proteína animal. “Estamos desde 2005/2006 sem nenhum registro da circulação do vírus ou manifestação de enfermidade em nosso território, e nos preparando para buscar este reconhecimento junto ao Ministério da Agricultura, que discute o assunto no início de abril”, informa Ortigara.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, deverá anunciar na reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa - Cosalfa 2017, o cronograma da mudança da vacinação contra a febre aftosa e maiores detalhes da retirada gradual da vacinação no país, com a apresentação das ações que serão adotadas para isto. A reunião da Cosalfa será realizada entre 3 e 7 de abril, em Pirenópolis (GO). O Mapa trabalha com a possibilidade de retirar a vacinação de 80 milhões de cabeças a partir de novembro de 2018. Para tanto, serão promovidas reuniões no país com todos os integrantes da cadeia produtiva.

"Para esta reunião de abril, queremos estar em condições objetivas com vistas a este reconhecimento tão importante para a abertura de novos mercados para os produtos paranaenses”, afirma Inácio Afonso Kroetz, Diretor Presidente da Adapar.

A aftosa é uma doença que atinge bovinos, ovinos, caprinos e suínos, e acarreta grandes perdas produtivas diretas, que podem chegar a 25% da produção de carne e leite. Pode provocar aborto nas fêmeas e mortes por miocardite em animais mais jovens, além de importantes perdas indiretas como a interrupção da comercialização da carne e derivados e animais vivos para o mercado internacional.

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