OIE orienta que países suspendam embargos à carne bovina do Brasil
10/01/2013 - 07:10
De acordo com a Agência Reuters, de Paris o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) pediu a países que estão impondo embargos às importações de carne bovina do Brasil que suspendam as restrições assim que possível, depois da descoberta de caso atípico da vaca louca no mês passado, afirmando que a medida é injustificada e que não há razão para tais restrições neste caso.
— Um caso em uma população de 200 milhões de cabeças de gado não justifica a mudança de classificação —, Vallat disse a repórteres.
A organização com sede em Paris manteve a classificação para o produto do Brasil como risco insignificante para a EEB, o mais seguro entre as três categorias. Este status é concedido a países que mostraram que a doença não existe ou é extremamente restrita.
O Programa de Prevenção da EEB aplicado no Brasil foi o que permitiu a obtenção da classificação do País em "risco insignificante para EEB", a melhor classificação, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. Até maio de 2012 o Brasil era classificado como de "risco controlado".
Nenhum país é considerado "livre", portanto, em algum momento o príon poderia ser encontrado no Brasil como poderia ser em qualquer outro país. Mas isso não quer dizer que o País tem a doença típica, como tem ocorrido principalmente em países europeus nas últimas décadas. Muito se aprendeu desde que a doença foi registrada no Reino Unido na década de 80.
Ter encontrado um animal com o príon, agente causador da doença quando ingerido por animais jovens, por si só, não justifica a reclassificação de risco para o País, nem a aplicação de embargos ou restrições pelos mercados importantes.
O que fica mais claro a partir deste episódio é que esta doença ainda gera muita discussão e interesse da mídia.
O Brasil, e o Paraná por via de conseqüência, devem dar a devida atenção para o evento, fornecer as informações adicionais solicitadas, com transparência e, manter a vigilância e a fiscalização sanitária cabível para que atitudes de risco não sejam praticadas na criação animal e, impedir que a doença venha a ser manifestar em seu território, falou o Diretor-presidente da Adapar, Inácio Kroetz.
Na semana passada, a secretária de Comércio Exterior do Brasil disse que o país estava considerando recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) se os dez países que impuseram restrições ao produto brasileiro não levantassem os embargos.
— Um caso em uma população de 200 milhões de cabeças de gado não justifica a mudança de classificação —, Vallat disse a repórteres.
A organização com sede em Paris manteve a classificação para o produto do Brasil como risco insignificante para a EEB, o mais seguro entre as três categorias. Este status é concedido a países que mostraram que a doença não existe ou é extremamente restrita.
O Programa de Prevenção da EEB aplicado no Brasil foi o que permitiu a obtenção da classificação do País em "risco insignificante para EEB", a melhor classificação, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal - OIE. Até maio de 2012 o Brasil era classificado como de "risco controlado".
Nenhum país é considerado "livre", portanto, em algum momento o príon poderia ser encontrado no Brasil como poderia ser em qualquer outro país. Mas isso não quer dizer que o País tem a doença típica, como tem ocorrido principalmente em países europeus nas últimas décadas. Muito se aprendeu desde que a doença foi registrada no Reino Unido na década de 80.
Ter encontrado um animal com o príon, agente causador da doença quando ingerido por animais jovens, por si só, não justifica a reclassificação de risco para o País, nem a aplicação de embargos ou restrições pelos mercados importantes.
O que fica mais claro a partir deste episódio é que esta doença ainda gera muita discussão e interesse da mídia.
O Brasil, e o Paraná por via de conseqüência, devem dar a devida atenção para o evento, fornecer as informações adicionais solicitadas, com transparência e, manter a vigilância e a fiscalização sanitária cabível para que atitudes de risco não sejam praticadas na criação animal e, impedir que a doença venha a ser manifestar em seu território, falou o Diretor-presidente da Adapar, Inácio Kroetz.
Na semana passada, a secretária de Comércio Exterior do Brasil disse que o país estava considerando recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) se os dez países que impuseram restrições ao produto brasileiro não levantassem os embargos.