A Importância da Cultura da Soja e a Responsabilidade de Manter a Sanidade no Estado do Paraná 09/06/2021 - 15:40

Considerando a importância econômica da cultura da soja no Estado do Paraná e os prejuízos causados pela ferrugem asiática, medidas sanitárias devem ser adotadas pelo sistema oficial de Defesa Sanitária Vegetal, de formas efetivas e constantes, visando a ausência de plantas vivas no período estabelecido como vazio sanitário para o Paraná, que vai de 10 de junho à 10 de setembro de cada ano. O manejo fitossanitário da soja é um trabalho que complementa ações de redução de perdas de grão de soja na colheita, a mitigação e o gerenciamento do sistema de monitoramento dos primeiros focos de ferrugem, de forma a evitar pulverizações desnecessárias, fatos que contribuem também contribuem também para melhoria do meio ambiente e a redução do custo de produção da cultura.

O QUE É VAZIO SANITÁRIO?: É o período de 90 dias sem que haja a presença de plantas de soja no campo. O objetivo dessa medida é reduzir a sobrevivência do fungo causador da ferrugem asiática durante a entressafra e atrasar a ocorrência da doença na safra vindoura.

No Paraná, a Portaria Adapar nº 342/2019 de 05/11/2019 estabelece o período do vazio sanitário da Soja, e ainda outras providências, entre elas a proibição do plantio de soja sobre soja na mesma área e mesmo ano agrícola e determina que a colheita e a interrupção do ciclo da cultura ocorram até o dia 15 de maio de cada ano.

A ferrugem asiática é causada pelo fungo Phakospora pachyrhizi, sendo essa praga considerada a principal doença da soja, devido a sua severidade de ataque, disseminação, os custos inerentes a seu controle e o potencial de redução de produtividade da lavoura, podendo chegar a 90% de perdas.

Por que realizar o Vazio Sanitário da Soja?  A prática do Vazio Sanitário da Soja beneficia o produtor, que terá o aparecimento dos primeiros focos da doença cada vez mais tarde, e dessa forma necessitando menos aplicações de fungicidas para o controle da ferrugem. O Manejo dessa doença começa na entressafra, com um vazio sanitário efetivo realizado por todos os agricultores do Estado.

As ações de fiscalização continuam mesmo durante o período de pandemia da COVID-19, pois as pragas permanecem ativas e a agricultura segue seu rumo normal, de plantio, manejos fitossanitários e colheita.