GREENING: Adapar promove eventos em Paranavaí e Londrina com apoio de cooperativas 11/06/2013 - 10:00
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar, o Instituto Agronômico do Paraná – Iapar e o Instituto Emater promoverão nos dias 14 e 20 de junho, respectivamente em Paranavaí e Londrina, eventos técnicos reunindo produtores de laranja e especialistas ligados à área. O objetivo é conscientizar os citricultores sobre a necessidade urgente de desenvolverem um trabalho conjunto com maior eficácia visando à prevenção do Greening, uma doença que afeta a cultura. A iniciativa liderada pela Adapar conta com o apoio das cooperativas: Cocamar, Cocari e Integrada, da empresa Citri, do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e do Sistema Faep/Senar.
No dia 14 de junho (sexta-feira), em Paranavaí, o evento será às 9h, no Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa. No dia 20 (quinta-feira), em Londrina, no mesmo horário, no Parque Internacional de Exposições Governador Ney Braga. Segundo os organizadores, a expectativa é que mais de 800 convidados, entre produtores e técnicos, participem.
O fiscal de defesa agropecuária da Adapar, engenheiro agrônomo José Croce Filho que coordena o Programa Estadual de Sanidade da Citricultura, afirma que o trabalho sistemático de prevenção realizado em conjunto pelos produtores é a única forma de reduzir a ação do psilídeo, inseto vetor que dissemina a doença, inoculando uma bactéria. “Quando todos fazem a pulverização ao mesmo tempo, de uma forma bem organizada, as chances de controlar o inseto são maiores”, acrescenta Croce. Os eventos vão enfatizar a importância da necessidade de erradicação de plantas em pomares infectados e que contribuem para a propagação da doença.
Conhecida popularmente como amarelão ou HLB (Huanglongbing), a doença é causada por uma bactéria transmitida pelo inseto psilídeo. O coordenador de Sanidade da Citricultura da Adapar, José Croce Filho, explica que uma vez infectada, a planta está condenada e precisa ser erradicada.
O greening já está presente em pelo menos 2% dos pomares da região noroeste do Paraná, segundo avaliação da Cocamar, que estima em 4% a intensidade da doença nos pomares citrícolas no norte do Estado. Produtores tradicionais estão alarmados com a propagação do greening, caso de João Pasquali, de Alto Paraná. Com área de 120 alqueires de citros, Pasquali diz ser um produtor bastante cuidadoso, mas não tem conseguido evitar o aumento do número de árvores infectadas em sua propriedade. “Se a gente não se unir, a citricultura pode ficar comprometida em poucos anos”, afirma.
O índice de 2% é o mesmo do que levantado na área de atuação da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar), onde existem 12 mil hectares dedicados ao plantio de laranja, com a produção de 10 milhões de caixas anuais.
Em 12 meses, o greening pode comprometer 15% da produção anual de laranja do Estado – que é de 18 milhões de caixas de 40,8 quilos cada –, segundo a estimativa da Adapar. A perda de 5%, estimada para a próxima safra, deve ser triplicada em um ano por conta do crescente avanço da doença causado pela falta do manejo correto dos laranjais.
No Estado de São Paulo, maior produtor mundial de suco de laranja, o Fundecitrus calcula em aproximadamente 6% o índice de pomares doentes, apontando para uma realidade preocupante e defendendo que prevenindo a doença de maneira integrada é possível obter melhores resultados.
Croce ressalta a importância dos eventos e diz que as autoridades dos municípios produtores de laranja precisam mobilizar-se, adotando medidas que venham a impedir o comércio ambulante de mudas cítricas e eliminação de plantas de murta. “Todos devemos colaborar para que consigamos atingir os objetivos de alcançar maior eficácia com a prevenção”, completa.
Veja aqui o convite para o evento
No dia 14 de junho (sexta-feira), em Paranavaí, o evento será às 9h, no Teatro Municipal Dr. Altino Afonso Costa. No dia 20 (quinta-feira), em Londrina, no mesmo horário, no Parque Internacional de Exposições Governador Ney Braga. Segundo os organizadores, a expectativa é que mais de 800 convidados, entre produtores e técnicos, participem.
O fiscal de defesa agropecuária da Adapar, engenheiro agrônomo José Croce Filho que coordena o Programa Estadual de Sanidade da Citricultura, afirma que o trabalho sistemático de prevenção realizado em conjunto pelos produtores é a única forma de reduzir a ação do psilídeo, inseto vetor que dissemina a doença, inoculando uma bactéria. “Quando todos fazem a pulverização ao mesmo tempo, de uma forma bem organizada, as chances de controlar o inseto são maiores”, acrescenta Croce. Os eventos vão enfatizar a importância da necessidade de erradicação de plantas em pomares infectados e que contribuem para a propagação da doença.
Avanço preocupante do Greening
Conhecida popularmente como amarelão ou HLB (Huanglongbing), a doença é causada por uma bactéria transmitida pelo inseto psilídeo. O coordenador de Sanidade da Citricultura da Adapar, José Croce Filho, explica que uma vez infectada, a planta está condenada e precisa ser erradicada.
O greening já está presente em pelo menos 2% dos pomares da região noroeste do Paraná, segundo avaliação da Cocamar, que estima em 4% a intensidade da doença nos pomares citrícolas no norte do Estado. Produtores tradicionais estão alarmados com a propagação do greening, caso de João Pasquali, de Alto Paraná. Com área de 120 alqueires de citros, Pasquali diz ser um produtor bastante cuidadoso, mas não tem conseguido evitar o aumento do número de árvores infectadas em sua propriedade. “Se a gente não se unir, a citricultura pode ficar comprometida em poucos anos”, afirma.
O índice de 2% é o mesmo do que levantado na área de atuação da Cooperativa Agroindustrial de Maringá (Cocamar), onde existem 12 mil hectares dedicados ao plantio de laranja, com a produção de 10 milhões de caixas anuais.
Em 12 meses, o greening pode comprometer 15% da produção anual de laranja do Estado – que é de 18 milhões de caixas de 40,8 quilos cada –, segundo a estimativa da Adapar. A perda de 5%, estimada para a próxima safra, deve ser triplicada em um ano por conta do crescente avanço da doença causado pela falta do manejo correto dos laranjais.
No Estado de São Paulo, maior produtor mundial de suco de laranja, o Fundecitrus calcula em aproximadamente 6% o índice de pomares doentes, apontando para uma realidade preocupante e defendendo que prevenindo a doença de maneira integrada é possível obter melhores resultados.
Croce ressalta a importância dos eventos e diz que as autoridades dos municípios produtores de laranja precisam mobilizar-se, adotando medidas que venham a impedir o comércio ambulante de mudas cítricas e eliminação de plantas de murta. “Todos devemos colaborar para que consigamos atingir os objetivos de alcançar maior eficácia com a prevenção”, completa.
Veja aqui o convite para o evento