Fiscais da Adapar recebem instruções acerca das novas normas para o trânsito agropecuário e para a atualização do rebanho 07/11/2019 - 11:50
Técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) da unidade de Umuarama, durante todo o dia de ontem, iniciaram a qualificação visando ao status de área livre da aftosa sem vacinação. Os servidores atuam nos postos de fiscalização em Alto Paraíso, fronteira com o Mato Grosso do Sul.
Segundo o gerente de Trânsito Agropecuário do Estado, Muriel Alessandro Moreschi, o Paraná conta com 33 postos de fiscalização espalhados nas divisas, sendo que oito regionais já receberam as informações sobre as novas normas do trânsito agropecuário. “Alterações dos sistemas, procedimentos ao trânsito de animais suscetíveis a febre, entre outros assuntos estão sendo abordados. Vamos atualizar cerca de 400 servidores sobre os procedimentos adotados”, disse.
Atualização: Roberto Carlos Machado, supervisor regional da Adapar, explicou que toda a divulgação a respeito do fim da vacinação está sendo realizada para os produtores da região de Umuarama. Mas o supervisor alertou, que os pecuaristas precisam realizar a Atualização do Rebanho até o dia 30 de novembro. “A atualização do rebanho é obrigatória para produtores de bovino, búfalos, ovelha, cabras, suínos, cavalos, jumentos mulas, aves e peixes. O processo deve ser realizado no site da Adapar”, ressaltou.
Normativa: O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no dia 17 de outubro, no Diário Oficial da União, a instrução normativa 47, necessária à suspensão da vacinação contra a febre aftosa no Paraná, a partir de 1º de novembro. A norma proíbe a manutenção, comercialização e o uso de vacinas contra a febre aftosa no Paraná, a partir de 31 de outubro de 2019.
Trânsito: Dentro da legislação, o trânsito de animais vacinados no Paraná encerra em dezembro e no dia 1 de janeiro de 2020 fica proibido o ingresso de animais vacinados, sendo bovinos e búfalos. “Ainda no primeiro semestre de 2020, vamos fazer uma sorologia para ver a circulação viral da febre aftosa no Paraná. Após essa análise, o Ministério da Agricultura editará outra instrução normativa colocando o Estado livre de febre aftosa sem vacinação a Nível Nacional. Esse status permanece por um ano para depois buscarmos o mesmo título em âmbito mundial”, esclareceu Moreschi.
Fonte: Umuarama Ilustrado (publicado em 06/11/2019)