A ocorrência de novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade, foi reportada em 40 países desde novembro de 2016. Este fato tem deixado o mundo em alerta, pois os prejuízos econômicos são alarmantes, a exemplo dos Estados Unidos que reportaram os primeiros focos em dezembro de 2015 e ainda não conseguiram eliminar a doença de seus plantéis avícolas. O Brasil, que nunca teve registro de ocorrência da doença, não é diferente, sobretudo devido aos 2 focos reportados pelo Chile em janeiro (último), na região de Valparaíso.
O país e especialmente o Paraná, que é maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, está em estado de “alerta de risco”, o que requer intensificação das ações de vigilância, principalmente nos pontos considerados de maior risco como portos, aeroportos, pontos de pouso de aves migratórias e qualquer local passível de contato de aves de produção com o vírus. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – Adapar, a fim de alinhar suas ações à outros órgãos, promoveu reuniões com representantes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, Receita Federal, Anvisa, Infraero, Correio Internacional e DNATA – Serviços Aeroportuários e também com o setor privado.
“As ações de fiscalização, orientação e manejo de resíduos específicos, estão sendo intensificadas a fim de mitigar o risco de entrada da doença”, relata o médico veterinário Cassiano Kahlow, coordenador do programa estadual de sanidade avícola da Adapar. Todas estas ações são muito importantes para evitar a entrada do patógeno no Brasil, e qualquer suspeita deve ser imediatamente informada a qualquer uma das 135 unidades da Adapar em todo estado do Paraná, ou diretamente à sede da Adapar, reforça Kahlow.
Contatos:
(41) 3313-4018 - Coordenação do Programa Estadual de Sanidade Avícola
(41) 3313-4060 – Gerência de Saúde Animal
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