ADAPAR PARTICIPA DO III SEMINÁRIO ESTADUAL DE SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS AGUDAS – VÍRUS INFLUENZA 23/05/2013 - 14:43
Como parte da parceria entre a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná - ADAPAR e a Secretaria Estadual da Saúde - SESA, que visa atuação oportuna e sincronizada entre as instituições, frente a um eventual surto no Paraná, dos vírus Influenza H7N9 ou H5N1, o Médico Veterinário Hernani Melanda, Coordenador do Programa Estadual de Sanidade Avícola, participou nos dias 14 e 15/05/2013 como representante da ADAPAR no III Seminário Estadual de Síndromes Respiratórias Agudas.
Esta parceria com a SESA iniciou em 2009 para o enfrentamento da alerta mundial causado pelo vírus da Influenza A (H1N1) o qual até aquele momento era exótico ao Paraná. Na ocasião, as notificações de pacientes atendidos na rede pública e particular com síndrome respiratória aguda - SRA e que tinham algum tipo de contato com animais (aves ou suínos, eram feitas pela SESA à Área de Epidemiologia do DEFIS, e esta encaminhava os dados para as Unidades Locais da Defesa Sanitária Animal, que faziam investigação clínica e epidemiológica dos rebanhos possivelmente expostos. Estes procedimentos desencadearam no ano de 2009, 101 fiscalizações à propriedades com criação de aves e de suínos. Os médicos veterinários que faziam as investigações relatavam o encontrado e orientavam aos produtores quanto a medidas de biossegurança visando prevenir a transmissão do vírus humano aos animais. Estes relatórios eram transmitidos diariamente à SESA e semanalmente ao Ministério da Agricultura e Abastecimento-MAPA.
Durante o seminário foi informado que o vírus Influenza H7N9 encontrado nos surtos da China em 2013, causa mortalidade menor que o H5N1 e que, muitas aves não manifestam sinais clínicos, sendo portadoras assintomáticas. Tal característica pode retardar a detecção do vírus em planteis comerciais. Este novo subtipo do vírus Influenza A, já foi detectado em outros países em pombos, frangos e patos, sendo que seu hospedeiro reservatório não foi determinado.
Outra diferença entre ambos os subtipos é a transmissibilidade de aves para humanos já que, considerando que no período de 10 anos (2003-2013) foram relatados 628 casos do H5N1, e 131 casos do H7N9 em poucos meses. Destes, cada 4 casos, 3 eram de contato com aves e 1 não foi confirmada a origem. Além disto, o H7N9 tem grande capacidade de se multiplicar em mamíferos o que não ocorre com o H5N1.
Atualmente, a situação de alerta global para os vírus de Influenza encontra-se no limite para se confirmar a transmissão de humano para humano.
Com base nestas informações, o governo do Paraná por meio da SESA, adotou estratégia mais rígida no enfrentamento à Influenza em relação ao definido pelo Ministério da Saúde. O protocolo de atendimento ao paciente com Síndrome Respiratória Aguda no Paraná é de iniciar o tratamento o quanto antes, visando otimizar a eficiência do antiviral utilizado, já que o uso do antiviral em até 48 horas da contaminação aumenta em muito sua eficiência.
No decorrer do evento, com a apresentação da palestra do Médico Veterinário epidemiologista Lineu Roberto da Silva e da Sra. Cleide Aparecida de Oliveira, Diretora do Centro Estadual de Epidemiologia, ficou clara a atuação dos Fiscais de Defesa Agropecuária - FDA Médicos Veterinários da ADAPAR, como profissionais da Saúde na ação conjunta com o SESA, sendo ainda considerados como profissionais “executores” no sistema de vigilância e prevenção dos vírus de Influenza, por atuarem diretamente como os possíveis “contatos” de pacientes positivos para Influenza ou clinicamente positivos, sendo assim, tornam-se vulneráveis à exposição ao vírus, sendo a vacinação destes profissionais essencial na estratégia adotada.
Esta parceria com a SESA iniciou em 2009 para o enfrentamento da alerta mundial causado pelo vírus da Influenza A (H1N1) o qual até aquele momento era exótico ao Paraná. Na ocasião, as notificações de pacientes atendidos na rede pública e particular com síndrome respiratória aguda - SRA e que tinham algum tipo de contato com animais (aves ou suínos, eram feitas pela SESA à Área de Epidemiologia do DEFIS, e esta encaminhava os dados para as Unidades Locais da Defesa Sanitária Animal, que faziam investigação clínica e epidemiológica dos rebanhos possivelmente expostos. Estes procedimentos desencadearam no ano de 2009, 101 fiscalizações à propriedades com criação de aves e de suínos. Os médicos veterinários que faziam as investigações relatavam o encontrado e orientavam aos produtores quanto a medidas de biossegurança visando prevenir a transmissão do vírus humano aos animais. Estes relatórios eram transmitidos diariamente à SESA e semanalmente ao Ministério da Agricultura e Abastecimento-MAPA.
Durante o seminário foi informado que o vírus Influenza H7N9 encontrado nos surtos da China em 2013, causa mortalidade menor que o H5N1 e que, muitas aves não manifestam sinais clínicos, sendo portadoras assintomáticas. Tal característica pode retardar a detecção do vírus em planteis comerciais. Este novo subtipo do vírus Influenza A, já foi detectado em outros países em pombos, frangos e patos, sendo que seu hospedeiro reservatório não foi determinado.
Outra diferença entre ambos os subtipos é a transmissibilidade de aves para humanos já que, considerando que no período de 10 anos (2003-2013) foram relatados 628 casos do H5N1, e 131 casos do H7N9 em poucos meses. Destes, cada 4 casos, 3 eram de contato com aves e 1 não foi confirmada a origem. Além disto, o H7N9 tem grande capacidade de se multiplicar em mamíferos o que não ocorre com o H5N1.
Atualmente, a situação de alerta global para os vírus de Influenza encontra-se no limite para se confirmar a transmissão de humano para humano.
Com base nestas informações, o governo do Paraná por meio da SESA, adotou estratégia mais rígida no enfrentamento à Influenza em relação ao definido pelo Ministério da Saúde. O protocolo de atendimento ao paciente com Síndrome Respiratória Aguda no Paraná é de iniciar o tratamento o quanto antes, visando otimizar a eficiência do antiviral utilizado, já que o uso do antiviral em até 48 horas da contaminação aumenta em muito sua eficiência.
No decorrer do evento, com a apresentação da palestra do Médico Veterinário epidemiologista Lineu Roberto da Silva e da Sra. Cleide Aparecida de Oliveira, Diretora do Centro Estadual de Epidemiologia, ficou clara a atuação dos Fiscais de Defesa Agropecuária - FDA Médicos Veterinários da ADAPAR, como profissionais da Saúde na ação conjunta com o SESA, sendo ainda considerados como profissionais “executores” no sistema de vigilância e prevenção dos vírus de Influenza, por atuarem diretamente como os possíveis “contatos” de pacientes positivos para Influenza ou clinicamente positivos, sendo assim, tornam-se vulneráveis à exposição ao vírus, sendo a vacinação destes profissionais essencial na estratégia adotada.